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Entenda o papel do laser na atrofia vaginal pós-câncer

Entenda o papel do laser na atrofia vaginal pós-câncer

Entenda o papel do laser na atrofia vaginal pós-câncer

Na Academia Brasileira de Ginecologia Regenerativa (ABGREF) costumamos dizer, em nossos cursos e congressos, que o laser pode ser um poderoso agente a devolver a qualidade de vida das mulheres, se for bem utilizado. 

Engana-se quem se limita a acreditar que o laser atua estritamente com fins estéticos, e não mais veemente na relação funcional com a Saúde da Mulher. Neste artigo iremos corroborar este conceito tão defendido pela academia, mostrando como funciona frente à mulher com histórico de câncer. 

Não bastasse a árdua rotina do tratamento, pacientes com histórico de câncer de mama costumam apresentar alguns problemas, entre os quais, a atrofia vaginal.

Isto porque, durante a intervenção contra o câncer, as mulheres são submetidas a medicações que inibem a produção de estrogênio — hormônio responsável pela ovulação. Com a redução hormonal, o tecido vaginal perde boa parte da elasticidade e fica mais fino e seco. 

Em alguns casos, as pacientes podem manifestar inclusive estenose vaginal — fechamento do canal da vagina. 

Efeitos da atrofia vaginal

  • Baixa lubrificação;
  • Desconforto ao urinar;
  • Dor local;
  • Sangramento local durante relações sexuais;
  • Corrimento;
  • Redução do desejo sexual;
  • Coceira;

É comum mulheres com este quadro não conseguirem ter relações sexuais, dado o ardor durante a penetração. 

Como resolver

Para estimular o colágeno, a ponto de recuperar a lubrificação do tecido da mucosa vaginal, existem algumas opções.

O estrogênio tópico local seria uma possibilidade, mas pacientes com histórico de câncer de mama ou trombose não devem optar por esta terapia, uma vez que estas enfermidades são estrogênio-dependentes, ou seja, são agravadas com uso de hormônios.

Para mulheres com esta contraindicação, há também os lubrificantes. No entanto, o método não é tão eficaz quanto os cremes hormonais. 

Outra opção é a radiofrequência, cuja função é promover o aquecimento da camada intermediária da pele para estimular a produção de colágeno e favorecer o rejuvenescimento da vagina.

É por isso que, mais recente entre os tratamentos no País, o laser é o mais indicado para a disfunção. 

Vantagens do tratamento a laser

Como não se utiliza de hormônios, o laser aparece como solução alternativa. A terapia contribui para a vascularização da mucosa e reestruturação do colágeno — proteína indispensável ao nosso corpo, cuja função é fortalecer as articulações e manter a boa aparência da pele. 

Hoje já existem inúmeros estudos comprovando a eficácia do laser frente ao estrogênio tópico ou sistêmico. 

Como é o procedimento

O tratamento via laser consiste na introdução de uma sonda vaginal (semelhante à utilizada nos exames transvaginais), deve ser feito em três sessões — uma por mês — e dura cerca de 20 minutos. 

Em consequência do alto custo de materiais e equipamentos na manutenção do tratamento, a terapia é considerada cara para os padrões brasileiros e não é coberta por planos de saúde, tampouco Sistema Único de Saúde (SUS). 

Porém, a relação custo-benefício é bem satisfatória, tornando o procedimento barato, já que depois da primeira aplicação só se faz necessário voltar ao consultório uma vez ao ano, não tem o risco que os hormônios apresentam e outros como trombose, por exemplo, e não precisa de internação.

Em caso de desconforto durante o procedimento, especialistas recomendam o uso de anestésicos. Além disso, a paciente não deve ter relações sexuais pelo período de cinco dias. 

Apenas para prevenir esta disfunção, recomendamos a prática regular da atividade sexual e a masturbação, uma vez que aumentam o fluxo sanguíneo para a vagina, mantêm a saúde do assoalho pélvico e a lubrificação da área. 

É importante que as mulheres falem sobre o assunto. Como aparece em outras situações — menopausa, pós-parto e uso prolongado de pílula anticoncepcional, por exemplo —, há quem acredite ser normal a vaginite atrófica, conviva com ela e não aborde o tema. 

Porém, está cada vez mais comum a procura por parte das mulheres, que diferente de alguns médicos, já sabem da existência do tratamento, recomendadas por outras mulheres que obtiveram êxito, e essa procura, vem lotando consultórios nos últimos meses. 

Mulheres que procuraram o tratamento relatam melhora na vida sexual e até aumento de prazer durante as relações. 

Consulte os especialistas mais experientes do assunto e saiba como funciona a Ginecologia Regenerativa. 

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