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Incontinência urinária – você sabe como tratar?
A incontinência urinária é um problema que acomete uma grande parte da população, principalmente as mulheres. Geralmente, isso começa a ocorrer quando estamos em idades mais avançadas, porém pode acontecer antes. Chamamos de incontinência urinária a perda involuntária de urina, e essa disfunção traz um sofrimento tanto físico quanto psicológico para o paciente, pois, além de poder haver complicações futuras, a pessoa que sofre com tal problema tende a se excluir, não querer mais participar de eventos sociais, podendo, inclusive, entrar em depressão. E por que isso ocorre? Vejamos!
Existem três tipos de incontinência urinária: a de esforço, a de urgência e a mista. A primeira se caracteriza pela perda involuntária de urina quando realizamos alguma atividade, como movimentar-se, rir, tossir; a segunda é caracterizada pela urgência de urinar, sem conseguir “segurar” até chegar ao banheiro; já a terceira é a mescla das incontinências urinárias de esforço e de urgência. As causas para o problema que tanto incomoda os pacientes – principalmente as mulheres idosas – são diversas.
Causas da incontinência urinária
A principal causa é a idade avançada, já que, quando envelhecemos, perdemos a sustentação muscular, que é responsável pelo controle urinário, mas existem outros motivos para a perda involuntária de urina, são eles:
- Gravidez e parto;
- Uso de certos medicamentos;
- Problemas neurológicos;
- Infecções nas vias urinárias;
- Cálculos renais;
- Certas bebidas, principalmente as alcoólicas;
- Estresse;
- Prisão de ventre;
- Câncer de próstata;
É importante estar sempre atento aos sinais relatados pela paciente, para descobrir a causa do distúrbio e tratar corretamente. Mas como podemos tratar a incontinência urinária?
Tratamentos mais eficazes para a incontinência urinária
Muitos que sofrem desse problema acreditam que ele não tem solução, que terão que viver para sempre com o auxílio de fraldas, por exemplo. No entanto, existe um tratamento que vem sendo revolucionário no âmbito da uroginecologia, que é o uso do laser e da radiofrequência. Os equipamentos utilizados têm a capacidade de emitir ondas eletromagnéticas que fazem com que os músculos do assoalho pélvico sejam movimentados, estimulando a produção de colágeno, melhorando significativamente a flacidez tecidual que gera a perda urinária.
O procedimento não é cirúrgico, é minimamente invasivo e pode ser realizado em consultório, não havendo, também, a necessidade de repouso prolongado pela paciente. Por esse motivo, é interessante que todos os profissionais estejam sempre atualizados com relação às novas tecnologias utilizadas, a fim de tratar suas pacientes da melhor maneira e devolver a elas a qualidade de vida, tanto física quanto mental. Os médicos precisam observar atentamente os sintomas relatados e oferecer o tratamento mais adequado em cada caso.