Himenoplastia é o nome utilizado para alguns tipos de intervenções cirúrgicas realizadas no hímen (membrana que protege a entrada da vagina antes da primeira relação sexual).

A Himenoplastia pode ser reconstrutiva, em caso de lacerações parciais ou completas; ou para tratamento de hímen imperfurado e vaginismo por persistência do hímen.

Sendo simples e quase indolor, com sedação local, a recuperação é rápida, podendo voltar à atividade sexual em duas semanas.

Esta técnica foi desenvolvida na França e o procedimento pode ser realizado por um Ginecologista ou Cirurgião Plástico que, para reconstruir o hímen, precisa buscar resquícios dessa membrana e coloca-la no lugar com um fio que será absorvido pelo corpo. Esse fio pode ser sintético ou de origem orgânica. O procedimento dura cerca de 30 minutos.

O hímen é uma película dérmica presente na entrada da vagina que existe para proteger as mulheres dos riscos de infecções genitais durante a sua infância, sendo que, nesta fase, o hímen é uma membrana espessa e
resistente, no entanto, na puberdade, com a evolução do corpo feminino, o hímen se torna mais fino e pouco resistente.

Durante a primeira relação sexual, o hímen é rompido de forma permanente e, apesar de existir um tabu sobre a dor e sangramento desse primeiro ato, quando a relação é feita com muita consciência e muito prazer, a grande maioria das mulheres, além de não sentir nenhuma dor, quase não tem sangramento e, quando esse ocorre, ele é tão insignificante que é estancado pela própria pressão do pênis contra as paredes da vagina. Muitas vezes a mulher só nota que “sangrou” ao vestir suas roupas.

Algumas mulheres vêm buscando neste procedimento um adicional em sua vida sexual, quer seja por motivos religiosos ou em situações especiais como, segundas núpcias, novos casamentos, comemorações de aniversários de casamentos ou para apimentar o relacionamento como um fetiche que agregue um grau de intimidade maior.

A Himenoplastia é realizada em ambiente hospitalar, através de modernas técnicas de microcirurgia, com colas biológicas e suturas delicadas e a alta hospitalar geralmente ocorre logo em seguida. Não há necessidade de retirar pontos e outras correções podem ser feitas concomitante, como Bioplastia ou Ninfoplastia.